Grupo de Teatro de Calvão

Dados da Associação
Nome: Grupo de Teatro de Calvão
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"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa prender"
 Saint-Exupéry
O Grupo de Teatro surgiu na senda de uma antiga tradição de fazer espectáculos teatrais em Calvão. Quase sempre por alturas das festas religiosas animadas muitas vezes por seminaristas que aproveitavam as poucas férias que tinham para uma afirmação social surgiam as récitas, um misto de espectáculo de teatro e de festival da canção, oportunidades excelentes para se encenar um drama ou uma comédia simples que alegrasse, ainda que momentaneamente, as gentes da terra.
Dessa tradição é herdeiro privilegiado o GTC: não só de ensinamentos que porventura tenham passado mas principalmente da tradição que se manteve em fazer ou assistir a Teatro. Daí que surgisse como lógica a necessidade de "corporativização", ainda antes do 25 de Abril — os estímulos sociais eram diminutos — como depois, aproveitando uma"efervescência" cultural típica do pós-Revolução.
Muitos foram os ensaios, as peças representadas, quase sempre com uma característica comum: a "carolice" de alguns que teimavam em avançar sozinhos contra o conservadorismo natural de Calvão. Havia que reunir esforços, que legalizar um movimento que existia na prática: a 3 de Abril de 1987, no Notário de Vagos, nasce oficialmente o Grupo de Teatro de Calvão, "parto" confirmado a 17 de Junho do mesmo ano no "Diário da República".
A partir daí, o crescimento natural de uma colectividade empenhada em fazer exclusivamente cultura. Nem só de espectáculos teatrais se compõe esta  vida: de uma exposição sobre os hábitos de vida gandaresa à animação da festa de Calvão com a célebre Tasca, passando pela organização de Ciclo-Papers, jogos  tradicionais, debates e o hábito de acampar em várias partes do país - a fim de conhecer outras regiões e de conviver — tudo isso dá corpo a um Grupo que foi aumentando progressivamente até os cerca de 90 membros actuais.
Houve, no entanto, que lutar contra uma série de obstáculos que ainda hoje se mantêm, nalguns casos: a dificuldade de manter a motivação de todos os membros, a difícil conciliação de horários, hábitos e personalidades, a inexistência de um repertório de fácil acesso e adequado e, principalmente, durante muitos anos, a retirada quer do apoio financeiro — essencial no amadorismo — quer das condições de trabalho e de aceitação do público. Estes foram (e são) desafios próprios de quem vive num regime de amadorismo total. È a capacidade de ultrapassar melhor ou pior estas "escolhos" que define a vitalidade e o amadurecimento do Grupo, visível hoje em dia.
As peças a seguir mencionadas não incluem todo um conjunto de sketchs e peças infantis ou de marionetas feitas em múltiplas actuações, nem sequer  todo o género de intervenção cultural que o Grupo tem tido. A linha de actuação tem sido a mesma: a animação cultural do máximo possível de eventos, incluindo a apresentação em quase todas as freguesias do Concelho dos espectáculos que vamos encenando.
A aposta hoje é na qualidade, sem dúvida a única forma de cumprir bem a "missão" de transmitir cultura, num intercâmbio de ideias e experiências que  se pretende vivo e dinâmico.
Peças apresentadas pelo Grupo (correndo o risco de falhar alguma...):
 
O Médico à força — O Avarento — O Mar — A Musqueta (de Ruzante) — O Doido e a Morte —O Casamento e a Vida — O Pecado de João Agonia — O Gebo e a Sombra —  
Pena de Morte — Guerra Santa — As Artimanhas de  Scapin — Alguém Terá de Morrer — Fronteira Fechada — O Dia Seguinte
 
Foram Presidentes do Grupo de Teatro de Calvão:
Orlando Matias
Manuel Ev. Costa Pinho
Mário Baptista Tarenta
David de Almeida Malta
Filipe Tiago S. Rib. Jorge Hugo Emanuel S. Rib. Jorge